sexta-feira, 23 de março de 2012


Nutrição na Mídia


Anvisa quer reduzir o consumo de sal entre os brasileiros

OMS recomenda 5 g por dia; no país, são consumidos em média 12 g
Alerta. O excesso do sal nos ALIMENTOS pode contribuir para o aumento da pressão arterial
RIO DE JANEIRO. Pesquisas indicam que os brasileiros consomem cerca de 12 g de sal por dia - mais do que o dobro recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de até 5 g diárias. Para tentar reduzir esse consumo e os casos de doenças relacionadas ao problema, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde (MS) lançam hoje a Campanha de Redução do Consumo de Sal.
O projeto piloto da campanha, resultado do trabalho conjunto entre a Anvisa, o Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), será realizado nos supermercados do Distrito Federal (DF), e apresentado na abertura da Expo Ecos 2011.
O objetivo é conscientizar a população sobre os benefícios de diminuir o uso do sal e orientar sobre escolhas mais saudáveis ao adquirir ALIMENTOS. "Além de incentivar o consumo de ALIMENTOS naturais, a campanha pretende criar nas pessoas o hábito de ler a rotulagem nutricional dos ALIMENTOS industrializados e escolher aqueles com menor teor de sódio", explica a diretora da Anvisa, Maria Cecília Brito.
O consumo em excesso de sal contribui para o aumento do risco de desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como HIPERTENSÃO, doenças cardiovasculares e doenças renais. Segundo a OMS, em 2001, essas doenças foram responsáveis por 60% do total das 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo. Quase metade de todas essas mortes é atribuída às doenças cardiovasculares.
No Brasil, em 2007 as DCNT responderam por 72% do total das mortes por causa conhecida. Entre as décadas de 30 e de 90, a proporção de mortes por DCNT aumentou em mais de três vezes.
Em termos de custos ao Sistema Único de Saúde, no período de 2001 a 2010 houve aumento de 63% dos gastos em internações associadas à HIPERTENSÃO (desconsiderando o ônus com perda da QUALIDADE DE VIDA, não mensuráveis). Internações por acidentes vasculares cerebrais, infarto do miocárdio e outras doenças isquêmicas oneraram em 2010 quase U$20 milhões de dólares o sistema de saúde brasileiro, de acordo com a Anvisa.
Doenças crônicas
O Ministério da Saúde abriu consulta pública sobre o plano nacional de combate a doenças crônicas não transmissíveis que valerá para 2012-2022.
A meta estipulada pelo plano - elaborado pelo ministério em parceria com associações da sociedade civil - é reduzir em 2% ao ano o número de mortes de brasileiros com menos de 70 anos de idade por essas doenças.
O material está disponível na página do ministério na internet (www.saude.gov.br)
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Fonte: http://www.cfn.org.br/eficiente/sites/cfn/pt-br/site.php?secao=nutricaonamidia&pub=745

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